Eu Vi: Príncipe da Pérsia TV & Cinema by The One - 04/06/201010/11/20114 Ontem, eu fui assistir Príncipe da Pérsia no cinema e estava reparando em seus pontos fortes e fracos quando, lá pelo meio da projeção, consegui identificar a curiosa sensação que o filme estava me passando: Nostalgia. Eu estava vendo um legítimo e saudoso filme de Sessão da Tarde! Com elementos fantásticos e de aventura, o Príncipe da Pérsia nos remete aos filmes do Ray Harrihausen, como Simbad e Aladin, aos filmes da Múmia, com o Brendan Fraser, e os do Allan Quarterman (aquele Indiana Jones dos pobres, com Richard Chamberlain e Sharon Stone). Tudo realizado de forma despretensiosa, sem exageros ou grandiloquências. O resultado agrada e diverte muito mais do que vários filmes criados para serem “o blockbuster do ano”. O roteiro é simples e absolutamente tudo é previsível. Mas isso não depõe contra o filme. Pelo contrário, ele assume o papel de diversão leve e não tenta criar o tempo todo reviravoltas mirabolantes que geralmente acabam sendo apelativas e ofendem mais do que supreendem o espectador. A despretensão do filme, no entanto, não pode ser confundida com descuido ou tosqueira. A produção está perfeita, com capricho nos efeitos visuais (o da Adaga do Tempo é muito legal), figurino, cenários e música. As atuações também estão muito boas e embora sei que o elenco tenha gente conhecida, pessoalmente eu só reconheci o Ben Kingsley (Ghandi). A Disney teve bastante coragem de bancar um filme baseado num videogame, já que a maioria dessas adaptações geram umas bombas sem tamanho. Não sei se ele é fiel ao jogo, porque eu nunca joguei Prince of Persia, mas o pouco que eu conhecia dele estava lá: Em um ambiente árabe, um cara pula entre telhados, fazendo malabarismo e lutando com espadas contra diversos guardas. A franquia do videogame tem vida longa e atravessou diversas gerações de computador e consoles. Leia mais sobre o jogo que começou tudo no Vintage69. Enfim, resumindo: Se você tem dúvidas se vale a pena ir ao cinema, pagar ingresso, gastar com um lanchinho depois… Jogue fora suas preocupações e divirta-se com o príncipe persa Dastan. Ah, e estou torcendo por uma continuação! UPDATE: Lembrei de uma coisa legal: a invasão à Cidade Sagrada de Alamut, no início, se dá por conta de “evidências” de que eles estariam armazenando e enviando armas avançadas para uma nação inimiga, praticamente terroristas. Qualquer semelhança à invasão do Iraque pelo Bush não pode ser mera coincidência. Até por conta do resultado da busca por essas armas. Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Share on LinkedIn Share Share on Digg Share
Cara gostei da sua critica. Espero muito uma continuaçao. Não vejo a hora de vê o gigante Guardião do tempo Dahaka nas telonas e o amadurecimento do Prince. Responder
Valeu! Realmente eles passaram bem a idéia do Principe ainda inexperiente, aprendendo e amadurecendo. Responder